Primeiramente, devemos pensar que, ao nascer um bebê, nasce também uma mãe. A maternidade é um dos papéis mais intensos na vida de uma mulher, considerando todos os desafios, medos, dúvidas, momentos de intensa alegria ou alívio, amor, tristeza etc.
Realmente, se pararmos para pensar, ser mãe é viver em uma montanha russa de sentimentos e ainda por cima, não querer descer. A maternidade desenvolve na mulher, capacidade biológicas, emocionais e sociais.

Desde a gestação a mulher já vivencia uma variedade de emoções também por conta das mudanças em seu corpo e por questões hormonais (mudanças bruscas de humor, inquietação, irritabilidade, preocupação, ansiedade, felicidade, choro sem causa determinada, insegurança etc.).
Devemos estar atentos com sintomas de frequente tristeza, desanimo, isolamento ou choro durante a gestação uma vez que a depressão pode aparecer nesse momento também. O ideal sem dúvida é vivenciar esse período com programação, organização e pensamentos positivos. Os cuidados devem ser tanto físicos quanto psicológico.
De acordo com pesquisas em neurociências, tanto o cérebro quanto o comportamento da mulher se modificam quando ela se tona mãe, após a maternidade, o cérebro da mulher se torna mais apto a realizar atividades com habilidades que antes não possuía, inclusive, o cérebro pode se aperfeiçoar em áreas como: eficiência, calma, percepção, motivação e inteligência emocional.
Emocionalmente falando, a mãe tem grande tendencia a desenvolver mais tolerância uma vez que o filho invade seu corpo e suas emoções. O que percebo na clínica é uma forte sensação de insuficiência, de insegurança, de autocobrança e culpa, muita culpa.
É comum também a tendencia a se questionar sobre sua própria educação, sua infância e expectativas futuras. Existe sim uma cobrança social muito forte em relação à diversos fatores da vida da criança e dela também.
Cobranças, apontamentos, críticas sempre existem, mas, devemos pensar que também temos por perto, pessoas positivas, que querem ajudar, que querem compartilhar dos momentos de alegrias e apoiar nos momentos difíceis.
Não existe receita ou manual de instruções para os filhos e não existe nenhuma fórmula mágica para se tornar uma mãe perfeita. Aproveite da sua maternidade, em todas as suas fases de forma equilibrada, não se permita deixar influenciar por pessoas negativas e críticas.
Ainda que não exista o certo ou o errado para tudo, ainda que nem sempre conseguimos a solução ou a resposta para tudo, ainda assim, existe amor, o cuidado, a energia boa, a vontade de acertar. Busque apoio, busque informação se precisar, mas, acima de tudo, seja e esteja inteira para seu filho.
ENTRE TANTOS ACERTOS E ERROS, O AMOR SEMPRE IRÁ PREVALECER.